É fato que desde os tempos remotos, o ser humano compreende a instrução como forma de perpetuar a sua espécie. Desde os homens e mulheres das cavernas até o ser moderno a educação tem influenciado as nossas relações. Na pré-história a educação era oral e espontânea, passada de pais para filhos a fim de obter a sobrevivência. Utilizavam-se das experiências cotidianas para desenvolver habilidades e conhecimentos.
Com o passar dos tempos, mais precisamente, com o desenvolvimento da linguagem escrita e o seu registro, a educação ganhou um novo patamar nas relações sociais. Além de instruir as novas gerações, ela servia para registrar a história que cada povo construía. Para os gregos a educação estava a serviço da formação dos novos cidadãos que iriam governar suas cidades-estados. Algumas cidades-estados priorizavam o culto do intelecto; outras a formação de guerreiros. Porém, todas comungavam a mesma idéia: a educação é fundamental para a sobrevivência.
Ao longo da história a educação tomou muitos rumos. Muitos pensadores ao compreender a educação e sua função na sociedade elaboraram teorias que até hoje fundamenta os pressupostos teóricos do ato de educar. A educação foi classificada como tradicional, moderna, técnica; como também, sua função foi discutida. A educação serviu e, ainda serve, para a dominação ou para a libertação. Para a alienação ou emancipação do pensamento. Ela está presente no nosso dia-a-dia. Muitos crêem que a educação somente se faz no ambiente escolar e/ou universitário, contudo, esquecem que no convívio em sociedade estamos aprendendo, estamos sendo instruídos.
Nesse sentido, podemos observar que a educação é de suma importância para a vida de cada ser. E cada vez mais, se faz necessário na atualidade. Em tempos de tecnologia de ponta, o conhecimento se processa em alta velocidade, exigindo que cada um de nós, tenha domínio de um leque de conhecimentos e habilidades que, somente, por meio deles, possamos está inserido no mercado de trabalho.
Entretanto, a relação educação e mercado de trabalho têm travado grandes discussões. Qual a finalidade da educação na atualidade? Qual a relação entre trabalho e educação? Sabe-se que a uma relação muito íntima entre anos de estudo e trabalho. Quanto mais anos de estudo o indivíduo tem, mais chances dele entrar no mercado de trabalho e conquistar uma boa remuneração. Contudo, ter um diploma de nível superior não significa a obtenção de um bom emprego e, muito menos, ser remunerado com decência.
Infelizmente, no Brasil temos um grande legado de descaso com a educação popular. A educação no nosso país por muito tempo era direcionada a instrução da elite dominante, enquanto, as camadas populares restavam, somente, o ato de ler e escrever e, isso, quando se tinha o acesso a instrução inicial. Muitos brasileiros não tiveram e não tem acesso a educação. Ocupando profissões que exigem a força física em detrimento ao intelecto. Por sua vez, são profissões más remuneradas.
Surge um dilema: trabalhar ou estudar? Como um filho de um trabalhador de uma classe popular pode obter um grau de nível superior se seus pais não são bem remunerados? Como investir em educação, se não tem nem o dinheiro para sua alimentação básica? Como dedicar-se ao estudo se a perspectiva de um bom emprego é algo irreal? Esses e outros questionamentos são diariamente ruminados por um grande contingente de indivíduos no Brasil.
Todavia, aqueles que adquirem uma educação de nível superior encontram-se um grande obstáculo na travessia da academia para o mercado do trabalho. Falta para estes indivíduos a experiência profissional. O mercado de trabalho não só exige a qualificação intelectual, como também, à experiência profissional. Como adquirir experiência no mercado de trabalho se este indivíduo estava nos bancos das escolas dedicando aos estudos para desenvolver as competências e habilidades tão exigidas para o cumprimento satisfatório de sua função no posto de trabalho? Como adquirir experiência se temos uma tradição de não acolher os novos jovens no seu desafiante primeiro emprego?
São pouquíssimas empresas que investi na formação de jovens talentos. E muitas dessas empresas, exigem aos seus iniciantes uma jornada de trabalho exaustiva e que, em pouco tempo, gera o êxodo escolar. Muitos jovens são obrigados a trabalhar diurnamente e no período noturno desenvolver suas habilidades cognitivas. É uma jornada cansativa e desgastante e, não é pior, do que ao final do mês, ao receber seu salário, ver que o seu esforço não está sendo recompensado. Geralmente, esses jovens trabalhadores possuem baixos salários.
Convivemos com um grande contraste: há muitas vagas e poucas mãos de obras qualificadas. Como qualificar-se com os obstáculos impostos pela vida? Como entrar no mercado de trabalho sem a experiência? São dilemas que até então não foram resolvidos. Anualmente milhares de universitários deixam os bancos da academia em direção ao mercado de trabalho, porém, ao tentar uma vaga no mercado, encontra-se com uma exigência cruel: a experiência. Então, como ter experiência profissional se não temos a oportunidade de trabalhar?
O Brasil não é só um país diversificado, uma nação multicultural; é também, um país de exclusão. Todos os dias são excluídos milhares de cidadãos, negando seus direitos básicos conquistados com muitas lutas e oficializado pela Constituição. É desolador para um jovem saber que durante anos dedicou-se aos estudos com o intuito de desenvolver habilidades e competências exigidas pela sociedade para adquirir um bom emprego e, após a obtenção do seu grau, saber que não irá fazer parte do mercado de trabalho por um bom tempo. Infelizmente, no Brasil, precisamente, nas regiões menos desenvolvidas, possuir um diploma de nível superior não é garantia de emprego, restando a esse jovem profissional desenvolver atividades totalmente diferentes de sua formação.
Valeu a pena tantos anos de estudos? Valeu a pena obter um diploma? E, em vez, de ter dedicado anos de estudos tivesse entrado no mercado de trabalho cedo? Ter um emprego, mesmo mal remunerado ou um diploma e somar a tantos outros jovens sem emprego? Estudar ou trabalhar? São reflexões que deveríamos diariamente discutir, para que minimizasse os obstáculos na obtenção do primeiro emprego.
Educação é um direito de todos. Dever do Estado e da família. Para garantir esse direito é necessária uma reforma nas estruturas educacionais do nosso país. Não é voltar a educação para o mercado de trabalho, mas fornecer ferramentas capazes para que esse jovem possa, após sua formação, obter um emprego e desenvolver satisfatoriamente sua função. Além disso, oportunizar aos jovens a aquisição da experiência, mesmo que ao entrar no mercado, não possua nenhuma experiência profissional. Só podemos adquirir experiências se estivermos trabalhando. Só poderemos estar no mercado de trabalho se tivermos qualificações. A educação torna-se de fundamental importância na vida de cada ser. Ela desde os primórdios serviu para a sobrevivência. E hoje, como nunca, ele permite a sobrevivência e a liberdade de pensamento. Ter conhecimento é ter poder. Sem conhecimento não somos cidadãos. O exercício da cidadania exige amadurecimento intelectual, para isto, é necessário o direito a educação.
Estudar ou trabalhar? Nosso dilema de cada dia! Enquanto essa dicotomia não é suprimida, temos que continuar a crer que a somente com a EDUCAÇÃO poderemos mudar os destinos de nossas vidas e, por conseqüências, o destino de nosso país. Um país sem homens e mulheres com instrução e sem o direito ao emprego, não é um pais de direito de fato. Oportunizar a educação e emprego é fornecer aos seres humanos o direito de sobreviver e perpetuação da espécie.
Com o passar dos tempos, mais precisamente, com o desenvolvimento da linguagem escrita e o seu registro, a educação ganhou um novo patamar nas relações sociais. Além de instruir as novas gerações, ela servia para registrar a história que cada povo construía. Para os gregos a educação estava a serviço da formação dos novos cidadãos que iriam governar suas cidades-estados. Algumas cidades-estados priorizavam o culto do intelecto; outras a formação de guerreiros. Porém, todas comungavam a mesma idéia: a educação é fundamental para a sobrevivência.
Ao longo da história a educação tomou muitos rumos. Muitos pensadores ao compreender a educação e sua função na sociedade elaboraram teorias que até hoje fundamenta os pressupostos teóricos do ato de educar. A educação foi classificada como tradicional, moderna, técnica; como também, sua função foi discutida. A educação serviu e, ainda serve, para a dominação ou para a libertação. Para a alienação ou emancipação do pensamento. Ela está presente no nosso dia-a-dia. Muitos crêem que a educação somente se faz no ambiente escolar e/ou universitário, contudo, esquecem que no convívio em sociedade estamos aprendendo, estamos sendo instruídos.
Nesse sentido, podemos observar que a educação é de suma importância para a vida de cada ser. E cada vez mais, se faz necessário na atualidade. Em tempos de tecnologia de ponta, o conhecimento se processa em alta velocidade, exigindo que cada um de nós, tenha domínio de um leque de conhecimentos e habilidades que, somente, por meio deles, possamos está inserido no mercado de trabalho.
Entretanto, a relação educação e mercado de trabalho têm travado grandes discussões. Qual a finalidade da educação na atualidade? Qual a relação entre trabalho e educação? Sabe-se que a uma relação muito íntima entre anos de estudo e trabalho. Quanto mais anos de estudo o indivíduo tem, mais chances dele entrar no mercado de trabalho e conquistar uma boa remuneração. Contudo, ter um diploma de nível superior não significa a obtenção de um bom emprego e, muito menos, ser remunerado com decência.
Infelizmente, no Brasil temos um grande legado de descaso com a educação popular. A educação no nosso país por muito tempo era direcionada a instrução da elite dominante, enquanto, as camadas populares restavam, somente, o ato de ler e escrever e, isso, quando se tinha o acesso a instrução inicial. Muitos brasileiros não tiveram e não tem acesso a educação. Ocupando profissões que exigem a força física em detrimento ao intelecto. Por sua vez, são profissões más remuneradas.
Surge um dilema: trabalhar ou estudar? Como um filho de um trabalhador de uma classe popular pode obter um grau de nível superior se seus pais não são bem remunerados? Como investir em educação, se não tem nem o dinheiro para sua alimentação básica? Como dedicar-se ao estudo se a perspectiva de um bom emprego é algo irreal? Esses e outros questionamentos são diariamente ruminados por um grande contingente de indivíduos no Brasil.
Todavia, aqueles que adquirem uma educação de nível superior encontram-se um grande obstáculo na travessia da academia para o mercado do trabalho. Falta para estes indivíduos a experiência profissional. O mercado de trabalho não só exige a qualificação intelectual, como também, à experiência profissional. Como adquirir experiência no mercado de trabalho se este indivíduo estava nos bancos das escolas dedicando aos estudos para desenvolver as competências e habilidades tão exigidas para o cumprimento satisfatório de sua função no posto de trabalho? Como adquirir experiência se temos uma tradição de não acolher os novos jovens no seu desafiante primeiro emprego?
São pouquíssimas empresas que investi na formação de jovens talentos. E muitas dessas empresas, exigem aos seus iniciantes uma jornada de trabalho exaustiva e que, em pouco tempo, gera o êxodo escolar. Muitos jovens são obrigados a trabalhar diurnamente e no período noturno desenvolver suas habilidades cognitivas. É uma jornada cansativa e desgastante e, não é pior, do que ao final do mês, ao receber seu salário, ver que o seu esforço não está sendo recompensado. Geralmente, esses jovens trabalhadores possuem baixos salários.
Convivemos com um grande contraste: há muitas vagas e poucas mãos de obras qualificadas. Como qualificar-se com os obstáculos impostos pela vida? Como entrar no mercado de trabalho sem a experiência? São dilemas que até então não foram resolvidos. Anualmente milhares de universitários deixam os bancos da academia em direção ao mercado de trabalho, porém, ao tentar uma vaga no mercado, encontra-se com uma exigência cruel: a experiência. Então, como ter experiência profissional se não temos a oportunidade de trabalhar?
O Brasil não é só um país diversificado, uma nação multicultural; é também, um país de exclusão. Todos os dias são excluídos milhares de cidadãos, negando seus direitos básicos conquistados com muitas lutas e oficializado pela Constituição. É desolador para um jovem saber que durante anos dedicou-se aos estudos com o intuito de desenvolver habilidades e competências exigidas pela sociedade para adquirir um bom emprego e, após a obtenção do seu grau, saber que não irá fazer parte do mercado de trabalho por um bom tempo. Infelizmente, no Brasil, precisamente, nas regiões menos desenvolvidas, possuir um diploma de nível superior não é garantia de emprego, restando a esse jovem profissional desenvolver atividades totalmente diferentes de sua formação.
Valeu a pena tantos anos de estudos? Valeu a pena obter um diploma? E, em vez, de ter dedicado anos de estudos tivesse entrado no mercado de trabalho cedo? Ter um emprego, mesmo mal remunerado ou um diploma e somar a tantos outros jovens sem emprego? Estudar ou trabalhar? São reflexões que deveríamos diariamente discutir, para que minimizasse os obstáculos na obtenção do primeiro emprego.
Educação é um direito de todos. Dever do Estado e da família. Para garantir esse direito é necessária uma reforma nas estruturas educacionais do nosso país. Não é voltar a educação para o mercado de trabalho, mas fornecer ferramentas capazes para que esse jovem possa, após sua formação, obter um emprego e desenvolver satisfatoriamente sua função. Além disso, oportunizar aos jovens a aquisição da experiência, mesmo que ao entrar no mercado, não possua nenhuma experiência profissional. Só podemos adquirir experiências se estivermos trabalhando. Só poderemos estar no mercado de trabalho se tivermos qualificações. A educação torna-se de fundamental importância na vida de cada ser. Ela desde os primórdios serviu para a sobrevivência. E hoje, como nunca, ele permite a sobrevivência e a liberdade de pensamento. Ter conhecimento é ter poder. Sem conhecimento não somos cidadãos. O exercício da cidadania exige amadurecimento intelectual, para isto, é necessário o direito a educação.
Estudar ou trabalhar? Nosso dilema de cada dia! Enquanto essa dicotomia não é suprimida, temos que continuar a crer que a somente com a EDUCAÇÃO poderemos mudar os destinos de nossas vidas e, por conseqüências, o destino de nosso país. Um país sem homens e mulheres com instrução e sem o direito ao emprego, não é um pais de direito de fato. Oportunizar a educação e emprego é fornecer aos seres humanos o direito de sobreviver e perpetuação da espécie.