
Estamos vivenciando um clima de Copa do Mundo. Cada Nação empenha-se para demonstrar a devoção a sua seleção de futebol; como se fosse o símbolo máximo respresentativo do Estado e, o nosso Brasil não foge à regra. Em cada cantinho deste país existem demonstrações de amor à Pátria. Porém, essa devoção é ao Estado brasileiro ou a um time de futebol?
Com certeza, os sentimentos afloram em épocas de grandes competições. Em tempos de guerras as nações empenham-se em colocar todo seu poderio bélico em ação. Aquela nação que tiver as mais modernas e eficientes armas e estratégias de guerra vence a batalha. Da mesma maneira, podemos observar em um campeonato esportivo mundial: a equipe que tiver os melhores jogadores e táticas de jogo será a campeã.
Não existe nada mais agradável para o ego de um patriota do que saber que o seu Estado é considerado parâmetro para os demais. Quem nunca se orgulhou de ser brasileiro? Quem nunca se orgulhou de vestir uma camiseta verde-amarelo? Quem nunca se emocionou com o hasteamento da Bandeira Nacional? Com certeza, todos nós em algum momento de nossas vidas sentiu orgulho de ser brasileiro.
Contudo, chamo à atenção! Quais os momentos que sentimos orgulho de ser brasileiro? De que forma expressamos nossa nacionalidade? Se pudéssemos viajar pelo Brasil afora perceberemos quem em diversos locais encontram-se a cor verde-amarelo; nas suas diversas formas, quer seja no próprio uso da Bandeira Nacional, quer no uso de uma simples camiseta. O mundo gira em torno da Copa do Mundo na África do Sul e o Brasil busca incessantemente acompanhar os passos da seleção brasileira de futebol.
Aquela bandeira empoeirada que estava guardada no fundo da gaveta é sacudida e hasteada. Queremos demonstrar nosso amor à Nação. Tudo gira em torno do amor à Pátria. A mídia veicula diversas formas de demonstração do nacionalismo. De certa forma, somos “obrigados” a vestir as cores da nação e gritar em um só coro que somos brasileiros. Será que realmente somos brasileiros ou é só mais uma ideologia assimilada?
Enquanto preparamos nosso lares e nossas vidas para defender o nosso nacionalismo durante a Copa do Mundo; nossas mazelas são engavetadas no fundo da obscuridade do esquecimento. Para que pensar em pobreza, violência, corrupção e tantas outras coisas se o que mais importa é a nossa seleção ser campeã! O Brasil pára quando entra a seleção de futebol em campo. A economia deixa de arrecadar milhares e milhares de reais durante alguns minutos de partida de futebol. E, nada mais comum, para um típico brasileiro que o absenteísmo no trabalho.
Nunca um povo demonstrou tanta devoção em um período que não seja em Copa do Mundo. É a máxima da expressão do nacionalismo. Será que teríamos a mesma comoção para lutar pelos direitos coletivos? Será que gritaríamos nas ruas que somos brasileiros quando no Congresso Nacional aprova medidas que beneficiam a classe dominante? Será que vestiríamos uma camiseta nas cores da Bandeira Nacional para demonstrar que somos brasileiros mesmo sabendo que nossa Nação é corrupta e que não serve de parâmetro para nenhum outro país? Será teríamos tanta devoção se a seleção de futebol não estivesse participando de um campeonato de futebol mundial?
Muitos de nós, não entendemos os significados das palavras patriotismo e nacionalismo e, por muitas vezes, confundimos e achamos que ambas palavras são sinônimos. O patriotismo é o sentimento de amor, devoção ou dedicação à pátria, aos seus símbolos. Já o nacionalismo é uma ideologia, que levam as pessoas a serem patriotas. Nem sempre quando somos patriotas estamos sendo nacionalista. Nosso patriotismos pode está restrito a um objeto, a uma circunstância ou a um determinado tempo. Existem diferentes tipos de patriotismo, de patriotas e diferentes maneiras de mostrar o patriotismo. Um exemplo clássico é o patriotismo nos desportos: há grande parte da população que tem orgulho de sua pátria quando ela está representada por atletas em competição.
Infelizmente, nosso povo resume o patriotismo ao desporto. Nem sempre mostramos o nosso amor ao Estado a não ser em campeonatos. E, esse patriotismo dura enquanto somos vitoriosos. A partir do momento que somos derrotados, as cores nacionais ficam desbotadas; as bandeiras hasteadas são devolvidas aos fundos das gavetas e armários; a camiseta que transmitia orgulho, agora causa vergonha. Enfim, deixamos de ser brasileiros.
Triste realidade, amarga e cruel. Cadê o nacionalismo? Cadê o patriotismo de outrora? Quem irá sentir orgulho de uma nação não vitoriosa, cheia de problemas sociais? Somente depois de uma desilusão é que enxergamos os defeitos de nossa Pátria. Se pudéssemos, com certeza, mudaríamos de nacionalidade, de país. Nosso patriotismo torna-se volúvel, fugaz.
Não tenho a intenção de pregar o fim do patriotismo ao desporto, mas queria muito ver/sentir toda essas mobilizações em apoio a seleção brasileira de futebol também nos movimentos sociais. Queria escutar o grito ensurdercedor de gol nos protestos em defesa da vida humana. Gostaria de ver o Brasil pára alguns minutos para dedicar-se aos excluídos. Gostaria de ver a Nação lutando por uma sociedade mais justa e livre. Gostaria de ver em cada coração as cores da Nação e o orgulho de ser brasileiro, mesmo sabendo que não somos vitoriosos, mas que temos a vontade de transformar tudo a nossa volta.
Podemos sim, ser brasileiro e mostrar nosso patriotismo; pois, nosso maior símbolo e o qual deveríamos ter devoção chama-se “povo brasileiro”. É para o nosso povo que devemos mobilizar-se, gritar, vestir a camiseta verde-amarelo em todas as suas nuanças. Não somente nos campeonatos esportivos, mas em todas circunstâncias. Só assim, poderíamos de fato mostrar nosso amor à Pátria.
Com certeza, os sentimentos afloram em épocas de grandes competições. Em tempos de guerras as nações empenham-se em colocar todo seu poderio bélico em ação. Aquela nação que tiver as mais modernas e eficientes armas e estratégias de guerra vence a batalha. Da mesma maneira, podemos observar em um campeonato esportivo mundial: a equipe que tiver os melhores jogadores e táticas de jogo será a campeã.
Não existe nada mais agradável para o ego de um patriota do que saber que o seu Estado é considerado parâmetro para os demais. Quem nunca se orgulhou de ser brasileiro? Quem nunca se orgulhou de vestir uma camiseta verde-amarelo? Quem nunca se emocionou com o hasteamento da Bandeira Nacional? Com certeza, todos nós em algum momento de nossas vidas sentiu orgulho de ser brasileiro.
Contudo, chamo à atenção! Quais os momentos que sentimos orgulho de ser brasileiro? De que forma expressamos nossa nacionalidade? Se pudéssemos viajar pelo Brasil afora perceberemos quem em diversos locais encontram-se a cor verde-amarelo; nas suas diversas formas, quer seja no próprio uso da Bandeira Nacional, quer no uso de uma simples camiseta. O mundo gira em torno da Copa do Mundo na África do Sul e o Brasil busca incessantemente acompanhar os passos da seleção brasileira de futebol.
Aquela bandeira empoeirada que estava guardada no fundo da gaveta é sacudida e hasteada. Queremos demonstrar nosso amor à Nação. Tudo gira em torno do amor à Pátria. A mídia veicula diversas formas de demonstração do nacionalismo. De certa forma, somos “obrigados” a vestir as cores da nação e gritar em um só coro que somos brasileiros. Será que realmente somos brasileiros ou é só mais uma ideologia assimilada?
Enquanto preparamos nosso lares e nossas vidas para defender o nosso nacionalismo durante a Copa do Mundo; nossas mazelas são engavetadas no fundo da obscuridade do esquecimento. Para que pensar em pobreza, violência, corrupção e tantas outras coisas se o que mais importa é a nossa seleção ser campeã! O Brasil pára quando entra a seleção de futebol em campo. A economia deixa de arrecadar milhares e milhares de reais durante alguns minutos de partida de futebol. E, nada mais comum, para um típico brasileiro que o absenteísmo no trabalho.
Nunca um povo demonstrou tanta devoção em um período que não seja em Copa do Mundo. É a máxima da expressão do nacionalismo. Será que teríamos a mesma comoção para lutar pelos direitos coletivos? Será que gritaríamos nas ruas que somos brasileiros quando no Congresso Nacional aprova medidas que beneficiam a classe dominante? Será que vestiríamos uma camiseta nas cores da Bandeira Nacional para demonstrar que somos brasileiros mesmo sabendo que nossa Nação é corrupta e que não serve de parâmetro para nenhum outro país? Será teríamos tanta devoção se a seleção de futebol não estivesse participando de um campeonato de futebol mundial?
Muitos de nós, não entendemos os significados das palavras patriotismo e nacionalismo e, por muitas vezes, confundimos e achamos que ambas palavras são sinônimos. O patriotismo é o sentimento de amor, devoção ou dedicação à pátria, aos seus símbolos. Já o nacionalismo é uma ideologia, que levam as pessoas a serem patriotas. Nem sempre quando somos patriotas estamos sendo nacionalista. Nosso patriotismos pode está restrito a um objeto, a uma circunstância ou a um determinado tempo. Existem diferentes tipos de patriotismo, de patriotas e diferentes maneiras de mostrar o patriotismo. Um exemplo clássico é o patriotismo nos desportos: há grande parte da população que tem orgulho de sua pátria quando ela está representada por atletas em competição.
Infelizmente, nosso povo resume o patriotismo ao desporto. Nem sempre mostramos o nosso amor ao Estado a não ser em campeonatos. E, esse patriotismo dura enquanto somos vitoriosos. A partir do momento que somos derrotados, as cores nacionais ficam desbotadas; as bandeiras hasteadas são devolvidas aos fundos das gavetas e armários; a camiseta que transmitia orgulho, agora causa vergonha. Enfim, deixamos de ser brasileiros.
Triste realidade, amarga e cruel. Cadê o nacionalismo? Cadê o patriotismo de outrora? Quem irá sentir orgulho de uma nação não vitoriosa, cheia de problemas sociais? Somente depois de uma desilusão é que enxergamos os defeitos de nossa Pátria. Se pudéssemos, com certeza, mudaríamos de nacionalidade, de país. Nosso patriotismo torna-se volúvel, fugaz.
Não tenho a intenção de pregar o fim do patriotismo ao desporto, mas queria muito ver/sentir toda essas mobilizações em apoio a seleção brasileira de futebol também nos movimentos sociais. Queria escutar o grito ensurdercedor de gol nos protestos em defesa da vida humana. Gostaria de ver o Brasil pára alguns minutos para dedicar-se aos excluídos. Gostaria de ver a Nação lutando por uma sociedade mais justa e livre. Gostaria de ver em cada coração as cores da Nação e o orgulho de ser brasileiro, mesmo sabendo que não somos vitoriosos, mas que temos a vontade de transformar tudo a nossa volta.
Podemos sim, ser brasileiro e mostrar nosso patriotismo; pois, nosso maior símbolo e o qual deveríamos ter devoção chama-se “povo brasileiro”. É para o nosso povo que devemos mobilizar-se, gritar, vestir a camiseta verde-amarelo em todas as suas nuanças. Não somente nos campeonatos esportivos, mas em todas circunstâncias. Só assim, poderíamos de fato mostrar nosso amor à Pátria.