
Mulher! Um vocábulo simples que abrange uma significação complexa. Um ser de infinita adjetivação social que traz consigo o dualismo de sentimentos que são inerentes da essência feminina. Embora considerada um sexo frágil, ela vem mostrando a bravura de ser mulher. De uma simples imagem de objeto sexual e/ou reprodutora, a mulher vem conquistando, lado a lado com o homem, o seu espaço na sociedade desigual.
Desde o momento da construção da consciência feminina, a mulher na sua trajetória histórica vem lutando contra a visão machista da sociedade sem perder o que é mais de precioso: os aspectos subjetivos dos seus sentimentos.
Frágil, Guerreira, amante, entre outros. São vários os adjetivos relacionados à mulher que tentam dimensionar as características femininas quem embora a descrevam, não conseguem contemplar a infinidade da sua singularidade humana.
Frágil, Guerreira, amante, entre outros. São vários os adjetivos relacionados à mulher que tentam dimensionar as características femininas quem embora a descrevam, não conseguem contemplar a infinidade da sua singularidade humana.
Sem perder o seu encanto, elas fazem parte do mercado de trabalho desleal; sofrem o assedio moral e sexual de uma sociedade que tenta desvalorizar seu papel na economia que ainda crer que a mulher é para o lar e educação dos filhos. A mulher é muito mais do que um simples lar; ela é construtoras dos avanços sociais. Com sua particularidade sentimental, elas conseguem conquistar o que querem.
Embora, seja alvo da brutalidade da competição do mercado de trabalho, elas conseguem educar e amar como ninguém. São mulheres como aquelas de Atenas cantada por Chico Buarque que são exemplos de amor e dedicação:
"Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Vivem pros seus maridos/ Orgulho e raça de Atenas/ Quando amadas se perfumam/ Se banham com leite, se arrumam/ Suas melenas. Quando fustigadas não choram/ Se ajoelham, pedem imploram/ Mais duras penas, cadenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Sofrem pros seus maridos/ Poder e força de Atenas/ Quando eles embarcam soldados/ Elas tecem longos bordados/ Mil quarentenas. E quando eles voltam, sedentos. Querem arrancar, violentos/ Carícias plenas, obscenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Despem-se pros maridos/ Bravos guerreiros de Atenas/ Quando eles se entopem de vinho/ Costumam buscar um carinho/ De outras falenas/ Mas no fim da noite, aos pedaços/ Quase sempre voltam pros braços/ De suas pequenas, Helenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Geram pros seus maridos/ Os novos filhos de Atenas/ Elas não têm gosto ou vontade/ Nem defeito, nem qualidade/ Têm medo apenas/ Não tem sonhos, só tem presságios/ O seu homem, mares, naufrágios/ Lindas sirenas, morenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Temem por seus maridos/ Heróis e amantes de Atenas/ As jovens viúvas marcadas/ E as gestantes abandonadas, não fazem cenas/ Vestem-se de negro, se encolhem/ Se conformam e se recolhem/ As suas novenas/ Serenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Secam por seus maridos/ Orgulho e raça de Atenas.
Enfim, poderia ter utilizado qualquer outra musica para retratar a figura da mulher, porém, estaria tendo uma visão distocida da realidade feminina. Não que eu tenha uma imagem de mulher submissa, mas concebo uma visão romântica da mulher. São heroínas que convivem com o mundo selvagem sem perder a feminidade. Quando amam são amantes eternas, capazes de secarem e perderem a vividez por um grande amor. São seres apaixonantes e apaixonadas por seus ideais. Mulheres que lutam para serem felizes e para tornarem tudo a sua volta em amor. São mártires de uma sociedade em que a muito tempo perderam seus valores e princípios e, como homem, sugiro aos demais a mirarem no exemplo das mulheres de Atenas que largam tudo em favor dos seus ideais.
"Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Vivem pros seus maridos/ Orgulho e raça de Atenas/ Quando amadas se perfumam/ Se banham com leite, se arrumam/ Suas melenas. Quando fustigadas não choram/ Se ajoelham, pedem imploram/ Mais duras penas, cadenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Sofrem pros seus maridos/ Poder e força de Atenas/ Quando eles embarcam soldados/ Elas tecem longos bordados/ Mil quarentenas. E quando eles voltam, sedentos. Querem arrancar, violentos/ Carícias plenas, obscenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Despem-se pros maridos/ Bravos guerreiros de Atenas/ Quando eles se entopem de vinho/ Costumam buscar um carinho/ De outras falenas/ Mas no fim da noite, aos pedaços/ Quase sempre voltam pros braços/ De suas pequenas, Helenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Geram pros seus maridos/ Os novos filhos de Atenas/ Elas não têm gosto ou vontade/ Nem defeito, nem qualidade/ Têm medo apenas/ Não tem sonhos, só tem presságios/ O seu homem, mares, naufrágios/ Lindas sirenas, morenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Temem por seus maridos/ Heróis e amantes de Atenas/ As jovens viúvas marcadas/ E as gestantes abandonadas, não fazem cenas/ Vestem-se de negro, se encolhem/ Se conformam e se recolhem/ As suas novenas/ Serenas.
Mirem-se no exemplo/ Daquelas mulheres de Atenas/ Secam por seus maridos/ Orgulho e raça de Atenas.
Enfim, poderia ter utilizado qualquer outra musica para retratar a figura da mulher, porém, estaria tendo uma visão distocida da realidade feminina. Não que eu tenha uma imagem de mulher submissa, mas concebo uma visão romântica da mulher. São heroínas que convivem com o mundo selvagem sem perder a feminidade. Quando amam são amantes eternas, capazes de secarem e perderem a vividez por um grande amor. São seres apaixonantes e apaixonadas por seus ideais. Mulheres que lutam para serem felizes e para tornarem tudo a sua volta em amor. São mártires de uma sociedade em que a muito tempo perderam seus valores e princípios e, como homem, sugiro aos demais a mirarem no exemplo das mulheres de Atenas que largam tudo em favor dos seus ideais.